Doença da pele, que se acha descrita com bastantes pormenores nos capítulos 13 e 14 do Levítico, e que é o mesmo terrível flagelo que hoje se conhece. Mas a Lei mosaica tinha em vista uma extensa classe de doenças, cujos sintomas eram erupções na pele. Por conseqüência, as palavras lepra e leproso se empregavam sem dúvida num sentido lato. Naamã, por exemplo, embora leproso, vivia na corte, e desempenhava os deveres de um general. A sua doença, então, não devia ser aquela que é dolorosamente conhecida no oriente. Doze casos de lepra se mencionam no N.T. (Mt 26.6 - Mc 1.40 - Lc 5.12 - 17.12 a 19). É importante, no estudo das prescrições mosaicas com respeito ao tratamento desta doença, não considerar o termo ‘imundo’ como equivalente a ‘contagioso’. os diversos atos cerimoniais, que se deviam observar na cura de lepra (Lv 14), são maravilhosamente simbólicos da purificação do pecador pelo sangue de Cristo. Quanto à chamada praga da lepra nos vestidos e nas casas (Lv 13.47 a 59 - 14.33 a 53), nada se sabe a esse respeito. isso é mal que deve ter desaparecido, ou, talvez, essas coisas fossem parasíticos crescimentos, que são relativamente inocentes.