Lepra. Esta era a mais repugnante de todas as doenças e exigia medidas severas de controle, inclusive um prolongado isolamento, com cuidadoso e repetido exame para determinar quando se realizou a cura. (Le 13:1-46; De 24:8) Portanto, exigia muita fé da parte do leproso impuro dizer a Jesus: “Senhor, se apenas quiseres, podes tornar-me limpo.” Jesus não somente quis, mas também mostrou sua capacidade de curar esta doença repugnante por ordenar: “Torna-te limpo.” Jesus disse então ao homem restabelecido: “Vai, mostra-te ao sacerdote e oferece a dádiva designada por Moisés.” — Mt 8:2-4; Mr 1:40-44; Havia leis que governavam tanto os fluxos naturais como os doentios do corpo de ambos os sexos, quer dizer, fluxos dos órgãos genitais. Se o homem havia tido uma emissão involuntária de sêmen durante a noite, ele tinha de se banhar e lavar as suas vestes, e tinha de permanecer impuro até à noitinha seguinte. A mulher devia contar sete dias como período de impureza da sua menstruação regular. Todavia, se a mulher havia tido um fluxo irregular, anormal ou prolongado, então tinha de contar também sete dias depois de este cessar. Assim também o varão devia contar sete dias depois do fluxo ter cessado. (Essa condição doentia do seu sistema urinário não deve ser confundida com a sua emissão normal de sêmen.) Tudo o que o homem, ou a mulher, tocasse ou em que se sentasse (camas, cadeiras, selas, vestes, e assim por diante) durante a sua condição impura também ficava impuro, e, por sua vez, quem tocasse em tais objetos ou na própria pessoa impura tinha de se banhar, lavar as vestes e permanecer impuro até a noitinha. Além de se banharem e de lavarem as suas vestes, tanto o homem como a mulher, no oitavo dia, deviam levar duas rolas ou dois pombos novos à tenda de reunião, e o sacerdote devia oferecê-los, um como oferta pelo pecado e o outro como sacrifício queimado, para fazer expiação a favor da pessoa purificada. — Le 15:1-17, 19-33.