Taxação (de dinheiro, de bens ou de trabalho) imposta por uma autoridade sobre pessoas ou propriedades. Formas de imposto há muito são empregadas para a manutenção dos serviços governamentais, de funcionários públicos e também de sacerdotes. As taxas antigamente cobradas incluíam o dízimo, o tributo, o pedágio, o imposto por cabeça e os impostos por itens de consumo, pelas exportações, importações e por bens transportados através dum país por mercadores. Ao ficarem sujeitos ao domínio estrangeiro, os israelitas tiveram de submeter-se a ainda outras formas de tributação. Por exemplo, quando o Faraó Neco fez de Jeoiaquim seu vassalo, e impôs pesada multa ou tributo a Judá, Jeoiaquim levantou os fundos necessários fazendo com que seus súditos pagassem determinada quantia “segundo o imposto individual de cada um”. — 2Rs 23:31-35. No período persa, os judeus (com exceção dos sacerdotes e de outros que serviam no santuário, e que foram isentados por Artaxerxes Longímano) tiveram de pagar imposto (aramaico, mid·dáh ou min·dáh), tributo (belóh) e pedágio (halákh). (Esd 4:13, 20; 7:24) Acredita-se que mid·dáh designa o imposto pessoal, individual; belóh, um imposto sobre itens de consumo, ou imposto de consumo; e halákh, o pedágio pago pelos viajantes em postos de estrada ou nos vaus de rio. O mid·dáh (traduzido “tributo” em Al, IBB, NM, em Ne 5:4) deve ter sido bem alto, pois muitos judeus tiveram de pedir dinheiro emprestado para pagá-lo. Além de terem de pagar os impostos cobrados pelos persas, os judeus normalmente também tinham de pagar o sustento do governador. — Ne 5:14, 15. No primeiro século EC, os judeus se ressentiam grandemente do pagamento de impostos, não só por causa da corrupção predominante entre os cobradores de impostos, mas também porque isto os obrigava a reconhecer sua sujeição a Roma.Jesus Cristo como o apóstolo Paulo mostraram ser correto pagar impostos a “César”, ou às “autoridades superiores”. (Mt 22:17-21; Ro 13:1, 7.