" Os Essênios (português brasileiro) ou Essénios (português europeu) (Issi'im) constituíam um grupo asceta, apocalíptico messiânico do movimento judaico antigo que foi fundado em meados do 2º século A.C. e pereceram no ano 68, com a destruição de seus assentamentos em Qumran. O movimento já foi mencionado por autores antigos. Atualmente, tem-se redespertado o interesse pelo grupo após a descoberta dos Manuscritos do Mar Morto e do levantamento arqueológico de Qumran. Durante o domínio da Dinastia Hasmonéa, os essênios foram perseguidos. Retiraram-se por isso para o deserto, vivendo em comunidade e em estrito cumprimento da lei mosaica, bem como da dos Profetas. Um dos autores antigos que referenciaram os essênios foi Plínio, o Velho, que fala sobre um grupo de ""mulheres sem qualquer amor sexual, sem dinheiro, apenas com trabalhos manuais."". Fílon de Alexandria, filósofo judeu, um judeu grego, viu a comunidade dos essênios em um contexto mais amplo e portanto menciona os essênios com número acima de 4.000 homens que Cquote1.svg vivem em um grande número de cidades de Judá e em aldeias como assentamentos. Cquote2.svg O mesmo número é também mencionado no Flavius ​​Josephus, historiador oficial judeu, que além disso, havia passado algum tempo com os essênios (como também entre os Saduceus e Fariseus). O trabalho de Josephus parafraseou um pouco mais tarde Hipólito (cerca de 170-236), mas aparentemente se baseou em outras fontes, porque descreve o exemplo dos essênios ao jantar, como também relata a divisão dos judeus do Segundo Templo em três grupos principais: Saduceus, Fariseus e Essênios. As histórias sobre o movimento esseniano são bastante vagas por falta de sua proximidade e por não haver muitas mensagens intactas. Logo após a descoberta de Manuscritos do Mar Morto, a comunidade em Qumran foi identificada como sendo dos essênios. Ao longo dos anos, alguns cientistas se opunham em identificar Qumran como um sítio essênio, no entanto, não conseguiram refutar as provas apresentadas, e muito menos fazer sua própria evidência convincente. Hoje, portanto, é totalmente aceita a origem da Biblioteca de Nag Hammadi sem a ela reputar qualquer outra seita ligadas as cavernas Qumranianas e ainda é aceita que uma grande parte, se não a maioria, foi por eles escrita."