Palavra grega significando propriamente bastão curto, que é uma insígnia de reis, de governadores e doutras pessoas de autoridade (Gn 49.10 - Nm 24.17 - is 14.5). o cetro serve, também, de vara de correção e para mostrar a suprema autoridade que castiga ou humilha (Sl 2.9 - Pv 22.15 - etc.). o cajado do pastor era, também, chamado cetro (Lv 27.32) - nesta passagem a palavra vara é a queem outros lugares se traduz por cetro (*veja também Mq 7.14). os cetros eram feitos de ferro, de ouro, de prata, e doutros metais (Sl 2.9 - 125.3) - e também os havia de marfim e de madeira preciosa. Do mesmo modo se usava metaforicamente a palavra para exprimir predomínio (Gn 49.10) - e ao governo de Deus se chama o ‘cetro de equidade’ (Sl 45.6 - Hb 1.8).
=== CETRO No hebraico temos duas palavras, e no grego, uma. As palavras hebraicas são shebet, "vara”, ‘cetro”, que aparece por 190 vezes, a grande maioria das quais com o sentido de “tribo”, mas por dez vezes com o sentido claro de “cetro” (Gn 49.10; Nm 24.17; SI 45.6; Is 14.5; Ez 19.11,14; Am 1.5 e Zc 10.11). E também sharebit, “cetro”, palavra que figura por quatro vezes, no livro de Ester (4.11; 5.2 e 8.4). No grego temos a palavra rábdos, “cetro”, que é usada por onze vezes no Novo Testamento: (Mt 10.10; Mc 6.8; Lc 9.3; lCr 4.21; Hb 1.8; 9.4; 11.21; Ap 2.27; 11.1; 12.5 e 19.15). Há uma outra palavra que algumas versões têm traduzido também como “cetro", no hebraico, matteh, também muito usada no Antigo Testamento, 247 vezes, principalmente com o sentido de “tribo”, mas que, em Ezequiel 19.11, acompanhada pela palavra que significa força, segundo pensam alguns estudiosos, adquire também o sentido de cetro. Na verdade, “cetro” é um uso especializado dos termos hebraicos, pois seu sentido comum é “vara”, “bastão”. Assim, elas podem indicar a “vara de correção”, de ocorrência comum no livro de Provérbios, o “cacete de um pastor”, em Salmo 23.4, ou mesmo um “cacete com pontas de ferro” (SI 2.9; Ap 2.27; 12.5; 19.15), ou até mesmo uma vara de malhar cereais, em Isaías 28.27. Em sentido simbólico, temos ainda a palavra hebraica meho- geg, usada poeticamente para indicar um “cetro”, em Gênesis 49.10; Números 21.18; Salmo 60.7 e 108.8. Usualmente eram os reis que usavam cetros, embora oficiais menores, algumas vezes, brandissem também um cetro, como emblema de seu ofício. No Antigo Testamento há alusão aos cetros dos governantes de Israel, Moabe, Egito, Damasco, Àsquelom e Judá (ver SI 60.7; 108.8; Jr 48.17; Ez 19.11; Am 1.5,8; Zc 10.11). Há duas passagens geralmente consideradas messiânicas, que associam um cetro a futuros governantes de Israel, a saber: Gênesis 49.10 e Números 24.17. Os soldados romanos que zombaram de Jesus tinham um cetro real em mente, quando puseram nas mãos de Jesus um “caniço", com o qual também davam-lhe na cabeça (Mc 15.16-20). Vários trechos do livro de Ester exibem um uso especial do cetro, por parte dos reis persas (Et 4.11; 5.2 e 8.4). O cetro de Assuero é descrito como feito de ouro, ou seja, ou de ouro puro, ou então adornado com ouro, como os cetros dos reis homéricos. As gravuras que representam os reis orientais mostram-nos brandindo duas espécies de cetro. Um deles é longo, fino e muito ornamentado; o outro é curto, mais parecendo um bastão pequeno. O primeiro tipo aparece em um relevo em pedra calcária, representando Dario. Ele segura na mão um cetro, quase no alto do mesmo, ao passo que sua extremidade inferior toca no solo. O tipo curto aparece em um relevo de Esar-Hadom.