Jacó envia mensageiros a Esaú Gn 32:3-21

Mais uma vez o Senhor se mostra presente na vida de Jacó. Ele vê um batalhão de anjos ao seu lado. Depois de deixar Labão, encontrou-se com um grupo de anjos. Jacó chamou então o lugar de “Maanaim”. (Gên 32:1, 2) O significado do nome (“Dois Acampamentos”) talvez aluda ao “acampamento de Deus”, conforme representado pelos Seus anjos, e ao acampamento de Jacó.

A visão serve para tranquilizar o coração de Jacó em relação seu irmão. Ele acaba de tomar ciência de que o irmão estaria a caminho com um exército de 400 homens. Dito isso, Jacó envia mensageiros a encontrar com seu irmão Esaú. O primeiro contato não pareceu ser amigável a Jacó.

Depois de dividir seu grupo em dois bandos, Jacó naturalmente teve medo. O único recurso agora é a oração. Aflito Jacó eleva sua gratidão e roga mais uma vez por proteção. Depois de uma longa noite de oração e espera, ele separa presentes para seu irmão Esaú. Os presentes saíram um após o outro com a seguinte ordem: “São de teu servo Jacó; é um presente para meu senhor, para Esaú; ele também está vindo depois de nós.” (V. 18). Foram três vezes adiante dele os presentes a Esaú, Jacó, todavia, passou a noite em oração.

Então Jacó enviou mensageiros à frente, a seu irmão Esaú, à terra de Seir, o território de Edom,
e ordenou-lhes: Falareis a meu senhor Esaú deste modo: Assim diz Jacó, teu servo: Morei com Labão como peregrino e fiquei com ele até agora;
tenho bois e jumentos, ovelhas, servos e servas; e mando comunicar isso a meu senhor, para achar favor aos teus olhos.
Depois disso, os mensageiros voltaram a Jacó, dizendo: Fomos ao encontro de teu irmão Esaú; na verdade, ele está vindo para encontrar-te, acompanhado de quatrocentos homens.
Jacó teve muito medo e ficou aflito; dividiu em dois grupos as pessoas que estavam com ele, bem como as ovelhas, os bois e os camelos;
pois dizia: Se Esaú vier a um grupo e feri-lo de morte, o outro escapará.
E Jacó orou: Ó Deus de meu pai Abraão, Deus de meu pai Isaque, ó SENHOR, que me disseste: Volta para a tua terra e para os teus parentes, e eu te farei bem!
Não sou digno da menor de todas as tuas misericórdias e de toda a fidelidade que tens usado para com teu servo; porque passei este Jordão apenas com o meu cajado, e agora volto em dois grupos.
Peço-te que me livres da mão de meu irmão Esaú, pois tenho medo dele. Não permitas que ele venha matar a mim e às mães com seus filhos.
Pois tu mesmo disseste: Certamente te farei bem, e farei a tua descendência como a areia do mar, que de tão grande não se poderá contar.
Ele passou ali aquela noite e separou do que tinha um presente para seu irmão Esaú:
duzentas cabras e vinte bodes, duzentas ovelhas e vinte carneiros,
trinta camelas de leite com suas crias, quarenta vacas e dez touros, vinte jumentas e dez jumentinhos.
Então os entregou aos seus servos, cada manada em separado; e disse-lhes: Ide à minha frente e abri espaço entre uma manada e outra.
E ordenou ao primeiro: Quando meu irmão Esaú te encontrar e te perguntar: De quem és, e para onde vais, e de quem são estes diante de ti?
Responderás: São de teu servo Jacó; é um presente para meu senhor, para Esaú; ele também está vindo depois de nós.
Ordenou igualmente ao segundo, ao terceiro e a todos os que vinham atrás das manadas: Assim falareis a Esaú quando o encontrardes.
E direis também: O teu servo Jacó vem depois de nós. Porque dizia: Vou aplacá-lo com o presente mandado à minha frente; depois o verei face a face; talvez ele me aceite.
O presente foi à sua frente; mas ele passou a noite no acampamento.