Uma das aves de rapina ou necrófagas que eram proibidas como alimento, segundo a lei de Deus dada aos israelitas. — Le 11:13, 16; De 14:12, 15. Embora a versão Almeida, edição revista e corrigida, traduza o nome hebraico desta ave como “cuco”, esta tradução, em geral, tem sido abandonada em favor de gaivota. (Veja CUCO.) Alguns lexicógrafos entendem que o nome deriva duma raiz que significa “ser fino, delgado ou magro”, o que talvez descreva a gaivota do ponto de vista da sua aparência esmerada e a relativa estreiteza do corpo, em comparação com as asas longas, pontiagudas. Outros acham que o nome hebraico shá·hhaf é uma imitação do grito estridente feito por esta ave geralmente barulhenta. As versões mais antigas (LXX, Vg) também entendiam que se refere à gaivota marinha. O termo hebraico shá·hhaf pode ser entendido como termo genérico aplicado a uma ave marinha palmípede parecida à gaivota. Este grupo inclui as gaivotas verdadeiras, as andorinhas-do-mar, os talha-mares e as gaivotas-rapineiras.