É hoje Um-Keis. Era uma grande cidade fortificada da Peréia, na extremidade noroeste das montanhas de Gileade, à distância de oito quilômetros ao oriente do Jordão e quase dez quilômetros a sudeste do mar da Galiléia: uma das cidades que formavam a Decápolis. No tempo de Jesus Cristo, era Gádara na sua maior parte uma cidade grega, embora se notasse também um forte elemento judaico na população, e possivelmente houvesse ali muitos aramaicos judaizados. As ruínas compreendem dois teatros, uma basílica, um templo, e uma bela estrada com uma colunata de cada lado. Ao longo das bordas do mar da Galiléia, perto de Gádara, ainda se podem ver os restos de antigos sepulcros, cavados nas rochas, estando voltados para o mar. Nos dias do nosso Salvador eram esses lugares o ponto de reunião de homens miseráveis, atormentados por doenças, os párias da sociedade. Na descrição da cura que Jesus efetuou num possesso, no país dos gadarenos, há uma especial referência a esse túmulos: ‘Veio dos sepulcros, ao seu encontro, um homem possesso de espírito imundo, o qual vivia nos sepulcros’ (Me 5.2,3 - Lc 8.27). (*veja Gadarenos.)